Hoje o meu refúgio é o mar,
A areia sob os pés,
A maresia em meu rosto
E meu corpo banhado pela luz do Sol.
O mistério das águas me chama,
E o canto das sereias me faz caminhar...
Deixo-me levar pelas ondas,
Acarinhar pelas algas,
E no contato com as pequenas conchas
Percebo que não estou a sonhar.
Um mundo novo e secreto
Abre-se diante de mim
E eu posso viajar sem medo
Nesse mar de águas sem fim.
As criaturas mais belas reluzem
Refletindo agora o luar,
Peixes estão ao meu lado,
Quase os posso tocar.
Ao ouvir um som estranho
Começo a despertar
E não é que foi mesmo um sonho?
Mas, se foi, que concha é essa,
Em meu pé a machucar?
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