- XII -


Hoje o meu refúgio é o mar, 
A areia sob os pés, 
A maresia em meu rosto 
E meu corpo banhado pela luz do Sol. 
O mistério das águas me chama, 
E o canto das sereias me faz caminhar... 
Deixo-me levar pelas ondas, 
Acarinhar pelas algas, 
E no contato com as pequenas conchas 
Percebo que não estou a sonhar. 
Um mundo novo e secreto 
Abre-se diante de mim 
E eu posso viajar sem medo 
Nesse mar de águas sem fim. 
As criaturas mais belas reluzem 
Refletindo agora o luar, 
Peixes estão ao meu lado, 
Quase os posso tocar. 
 Ao ouvir um som estranho 
Começo a despertar 
E não é que foi mesmo um sonho? 
Mas, se foi, que concha é essa, 
Em meu pé a machucar?

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