Cego de si

Não pense e nem julgue pela cabeça alheia, preze a personalidade que te faz único. A maior e pior cegueira é não ver a si próprio, ser guiado por caminhos obscuros à natural essência que nos faz ricos e grandes perante a um Ser Supremo. A grandiosidade da vida está na verdade, que só é encontrada quando existe sintonia entre o corpo e a alma.
Muito do todo gira em torno dos mesmos conceitos, parafraseados com mentiras que parecem extremamente pequenas para quem as diz, porém, ingenuamente grandes para aqueles que as ouvem.
Nem sempre uma pessoa, ou algo, vale a mudança. O que vale é aprender com os erros e estar certo de si e da conduta a seguir, muitas dúvidas surgem no caminho, mas elas também fazem crescer.
O poder que existe em cada um transcende os limites do entendimento, mas vive harmoniosamente o ser capaz de assumir sua atual condição neste mundo e a missão que tem nesta vida.

O revés da despedida

O olhar para trás após a despedida é definido como o ato que duplica a dor.
A cada segundo mais distante, e mais perto de onde sempre esteve.
Diz-se que o vazio não ocupa espaço... Hoje ele domina, flutua e pesa. Impera em um reino que ontem foi perfeito e agora se faz vazio, incerto.
Comum. Olhos nas costas alheias, marejados encobrindo a inconformação.
As despedidas, estas sempre existirão, o que muda é a forma e a intensidade.
Incomum. Não perceber que ocorreria, viver pensando que a presença seria contínua. Mas não...
São dias que mudam, noites que afastam, vento que leva, memória que recorda.
Há encontros e despedidas marcados para acontecer, sem atrasos nem antecipação. O que resta é esperar, aceitar, duvidar ou outro verbo qualquer que se adeque ao simples fato de sentir a falta de alguém.