Amada


Avó é a segunda mãe, 
Então eu tenho agora, duas mãezinhas no céu. 
Ela sempre rezava por todos aqui, agora está mais perto de Deus. 
Na preocupação para que todos ficassem bem, vovó era incansável. 
Era bom ouvir seus conselhos, hoje eles vêm como gotas de orvalho. 
Vovó está mais perto de Deus.
Ela se preparou para isso e hoje ocupa um cantinho sereno, cheio de luz. 
Certamente agora prepara o alimento da alma. 
Não posso mais vê-la, mas consigo senti-la e ela não está tão longe assim. 
Como é possível entender os caminhos da vida? 
Ontem eu podia pegar na sua mão, 
Hoje já não ouço mais seu coração. 
Mas você estará no meu 
Para sempre!

De quem é a culpa?

Higor Magno - UrbanArts

Ouvi-me falando uma expressão muito usual: “a ansiedade e a depressão são os males do século” e então comecei a refletir sobre o porquê disso e olhei para os dias da maioria das pessoas. 
Precisamos enviar um e-mail importante, no primeiro momento o computador demora a ligar, consequência: irritação; quando liga está travando, consequência: mais irritação; se a internet não estiver funcionando corretamente então, é quase o apocalipse! Quando, finalmente, o e-mail é enviado, aguardamos pela resposta e se ela não vier em cinco minutos o estresse retorna e começamos a ficar agitados, em alguns casos pegamos o telefone para falar diretamente com a pessoa, temos pressa, precisamos urgentemente da resposta. Não dá para esperar! Lembrando que antigamente a comunicação era por cartas, que demoravam a chegar ao destinatário e ainda mais para que o remetente tivesse a resposta necessária e eu pergunto: o mundo acabou por isso? 
Do outro lado da linha o indivíduo não atende a ligação – “Será que não percebem que tenho mais o que fazer”- até que, alguém resolve por fim a aflição, só que essa pessoa não pode nós ajudar, então, transfere a ligação e lá vem a musiqueta de espera para nosso desespero, consequência: mais irritação. O responsável conversa conosco e nos diz que irá analisar o e-mail enviado, consequência: não conseguimos o necessário e será preciso aguardar novamente pela resposta do e-mail e aí se instala mais estresse. Nunca se esquecendo das cartas de antigamente. O mundo acabou? Não, o mundo não acabou. 
Precisamos da resposta do e-mail para hoje e, como combinado por telefone, ela virá, só que, devido a chuva, a nossa internet resolve cair e não é possível acessar aos e-mails. Ligamos para o responsável pela conexão e ele promete que em dez minutos estará no local para resolver o problema. Passam-se dez, quinze, trinta, quarenta minutos e nada. Ligamos novamente: está chegando. Mais trinta, quarenta, cinquenta minutos e então ele chega. Demora vinte minutos para solucionar o problema e então o e-mail é finalmente acessado e a resposta obtida. 
O prazo para a resolução do problema está se esgotando, pois, atualmente, tudo é para ontem. Analisamos o e-mail, finalizamos a tarefa minutos antes de o prazo expirar, em um frenesi de estresse e preocupação e quando, finalmente, o assunto está resolvido sentimos um alívio mascarado, pois a dose de perturbação foi tão grande que o bem-estar demora a instalar-se novamente, ficamos agitados pelo resto do dia. 
Ao sair, a chuva continua e reclamamos por ela estar caindo sem parar e não termos guarda-chuva – “Como pode tanto problema em um dia só?” – Um táxi será necessário – “Mais gastos, esse mês acabo no vermelho!” – E então vem o trânsito, que em dias de chuva, em vários locais, é muito pior do que nos outros dias: congestionamento, buzinas, motoristas irritados e/ou imprudentes, pedestres correndo pela rua sem prestar atenção nos veículos... Resultado: nível de irritação em estado avançado. E antigamente? Se bem lembro andavam a cavalo ou em carroças e demoravam muito mais para chegar ao seu destino. Pergunte para seus avós se isso era motivo de irritação para eles? 
É por isso que admiro cavalos e cartas.

Uma prova do céu – A jornada de um neurocirurgião à vida após a morte - Resenha e considerações

Uma prova do céu – A jornada de um neurocirurgião à vida após a morte livro escrito pelo Dr. Eben Alexander III, faz exatamente o que o título propõe, prova a existência do céu através das experiências vividas pelo próprio autor. Quando jovem, um acidente que poderia ter sido fatal foi evitado por um conjunto de decisões corretas tomadas, supostamente, pelo seu cérebro, que o surpreendeu, desde então o autor passou a interessar-se pelo estudo desse órgão fascinante, que é o cérebro, através da ciência, tornando-se neurocirurgião. Porém, foi em uma Experiência de Quase Morte (EQM) que ele compreendeu que o ocorrido naquele dia foi algo muito mais amplo, algo que não está ligado à matéria e ao tempo, algo que está em todos nós, mas que é bloqueado por nossa mente. 

Dr. Eben descreve sua formação acadêmica e a atuação no campo da medicina e pesquisa, sendo um nome respeitado, em contrapartida à sua vida dedicada a ciência, lembrava-se que, na infância, sonhava com o céu e via-se flutuando nele com certo saudosismo, como se fosse impelido a transporta-se para um mundo acima deste. 

O autor desfrutava de uma vida consideravelmente boa ao lado da sua família e da profissão que escolhera, até que fora acometido de uma doença rara e quase inexplicável que o deixou em coma por sete dias e com o neocórtex (parte do cérebro que nos deixa humanos, como ele próprio explica) totalmente inoperante e isso, segundo ele, foi o que propiciou tamanha intensidade em sua Experiência de Quase Morte. 

Em sua trajetória como médico deparou-se com muitos casos de pessoas que afirmaram EQMs e sempre vinculou esses fatos a experiências com bases cerebrais, ou seja, se o cérebro não tem atividade, não há consciência e logo essas experiências não podem existir. Em casos onde a pessoa tem uma parada cardíaca, o neocórtex fica inativo por um tempo, mas não danificado o que permite que certas experiências sejam explicadas pela ciência, porém ele, com todo o seu conhecimento científico, experimentou algo completamente diferente, «uma dimensão da consciência que existia completamente à parte das limitações de meu cérebro físico.» – nas palavras do autor.

Um médico devotado à ciência e a objetividade é “escolhido” para vivenciar uma experiência real e voltar para, amparado pelo seu conhecimento acadêmico, dizer ao mundo que, mesmo com a morte do corpo, nossa consciência humana não se extingue e é amparada por um Deus de grandeza e amor imensuráveis.

No primeiro momento de sua experiência, Dr. Eben descreve que se sentia como se submerso na lama, mas ainda podendo enxergar, ouvir e sentir. «Consciência, mas consciência sem memória nem identidade – como um sonho em que você sabe o que está acontecendo em volta, mas não tem ideia de quem ou o que você é.» Ele não tinha um corpo, mas estava, verdadeiramente, naquele local, só que, naquele momento ele não tinha como explicar, pois tudo o que conhecia havia desaparecido de sua mente, era como se ele fosse um ser primitivo, não havia tempo nem espaço. Só pôde organizar as recordações e palavras quando retornou para este mundo, ainda que, com dificuldade. Durante sua EQM era como se ele conhecesse apenas aquele mundo, não existindo outro lugar, só conhecia o estado em que se encontrava, nada mais. 

O autor deixa muito claro no livro que teve dificuldade em colocar sua experiência através da linguagem que conhecemos, portanto, este texto também não terá a capacidade de expressar quão intenso foi o que aconteceu com ele, porém, da forma como o Dr. Eben expressou-se pude sentir algo arrebatador dentro de mim como se algo se revirasse dentro do meu peito, como que para dizer: "é exatamente isso que tento lhe mostrar todos os dias". 

O local para que fora inicialmente passou a tornar-se desagradável, devido à lama, cheiros e criaturas grotescas que se apresentavam e, então, uma sensação de morte e não de vida tomou-o, fazendo com que sentisse a necessidade de fugir de onde se encontrava, e no momento em que a dúvida de para onde ir surgiu, uma entidade que irradiava luz dourada de grande beleza e extremamente indescritível surgiu em meio à escuridão acompanhada de uma doce melodia. 

Enquanto o autor estava em coma, passando por essa experiência, sua família sofria com o fato de vê-lo naquele estado, inicialmente sofrendo e, depois, totalmente ausente. Passavam os dias em vigília perto de sua cama no hospital e estabeleceram uma ponte entre eles e Dr.Eben, a âncora que os manteriam unidos, mesmo parecendo que ele jamais retornaria para este mundo, essa âncora seria as mãos unidas, sempre haveria alguém ao seu lado, com os dedos entrelaçados aos dele, para reafirmar a cada dia que a presença dele era fundamental. 

A entidade que surgiu em meio às trevas irradiava luz e foi através dessa luz que Dr.Eben se viu diante de um mundo maravilhosamente estranho, muito cativante e iluminado e ele sentiu como se estivesse nascendo. Nada, segundo ele, é capaz de descrever o que via: um lugar com campinas, rios, pessoas, animais, plantas... E profundamente ele reconhecia o lugar e sabia que fazia parte dele. Voando ele se sentia alegre por estar em casa novamente, guiado por uma bela menina que, depois, veio a descobrir que era sua irmã falecida que nunca conhecera. Ela lhe transmitiu uma mensagem que em linguagem terrena dizia: 

«Você é amado e valorizado imensamente, para sempre.» 
«Não há nada a temer.» 
«Não há nada que você possa fazer de errado.» 

Isso causou alívio e entendimento ao autor, que sentiu como se estivesse obtendo respostas que sua alma necessitava, ele, uma pessoa prática e totalmente ligada à ciência sabia que o que estava vivendo era real. 

Na continuidade de sua experiência avistava nuvens e seres superiores que se deslocavam pelo céu exalando alegria. Então começou a questionar-se e obter respostas concretas sobre esses questionamentos que qualquer um de nós já se fez um dia: quem sou eu? Onde estou? Por que estou aqui? Para onde vou? Os pensamentos que o atingiam não eram turvos como se apresentam nesse mundo, mas sim dotados de sabedoria e presença e ele os compreendia com grande facilidade, como se tudo aquilo já fosse de seu conhecimento. Na verdade, sua alma estava reconhecendo aquele lugar e todo o conhecimento que lhe era proporcionado. 

Viu-se então em um imenso vazio e escuro de onde uma esfera emitia luz, em sua órbita sentia-se vida, amor, acolhimento. Nessa luz encontrava-se o Ser Supremo, Deus, Alá, Oxalá, Jah, Criador, Mestre, enfim, a Fonte do Universo e de tudo o que existe, que vai muito além do que nossos olhos podem ver, mas que nossa alma sabe que já vivenciou. Um Ser, segundo o autor «onisciente, onipresente e incondicionalmente amoroso», porém muito próximo a ele. Deus o ensinava, tinha qualidades humanas, mas em escala imensamente maior, exalando amor, virtude e compaixão. Discorria sobre a existência de outros universos e de como o amor é o centro de tudo. O mal estava em outros mundos, pois era necessário, para haver crescimento de nossa parte, que escolhêssemos nossos caminhos, porém o mal não era nada significativo perto da grandiosidade do amor. Dr. Eber viu esses universos e as formas inteligentes que os habitavam, teve a prova de que não estamos sós e de que seria muita pretensão nossa pensar o contrário. Outras dimensões que não são conhecidas da forma como se faz com outros planetas de nosso Sistema Solar, mas, temos ligações com essas dimensões, pois tudo faz parte da Obra Divina e o autor foi iluminado com todo esse conhecimento que incrustou-se nele sem nenhuma dificuldade e ele jamais o esqueceu. 

De volta a este mundo o conhecimento permanecia em seu Ser, porém era mais difícil de ser acessado devido à interferência de seu cérebro, que é uma barreira para as experiências mais elevadas no nível espiritual. Porém, ele considerou sua EQM uma descoberta científica, comprovando que, ciência e espiritualidade podem sim caminhar juntas e ajudar muito mais às pessoas. Nosso verdadeiro pensamento, aquele responsável pelos “estalos” que temos durante nossa existência, é autônomo e perspicaz, divino e oculto, mas tenha certeza que é real, todos nós já o sentimos em vários momentos de nossa vida. 

Durante sua experiência, Eben tomou consciência de que, para se aproximar de algo é necessário acreditar na sua existência, porém, ele não teve conhecimento de todos os mistérios dos diversos universos e daquele mundo, mas ele teve o mais importante, uma certeza irrevogável: o amor, nada de bom é possível sem ele, que se encontra nos gestos mais simples e é incondicional. «Não aquele amor abstrato, difícil de entender, mas o amor cotidiano que todo mundo conhece – o tipo de amor que sentimos quando olhamos para nosso companheiro, para nossos filhos e até para nossos animais de estimação.» Uma verdade emocional e científica para o autor. 

Este mundo precisa urgentemente resgatar esse amor que é a base de qualquer universo e sua civilização. Somos seres dotados por Deus de uma capacidade extremamente bondosa de nos relacionarmos com os outros e com o ambiente em que vivemos, porém, esse nosso dom natural é posto de lado quando nos voltamos para o lado materialista da vida, esquecendo-se de como podemos, a qualquer momento, voltar para nosso verdadeiro lar, aquele núcleo de luz que existe e que nos protege todos os dias. Somos filhos e irmãos de um Deus benevolente capaz de nos dar a possibilidade de fazer escolhas e ainda assim não nos privar do seu amor incondicional. Julgamos-nos tão independentes que deixamos de ouvir as palavras do nosso coração, permitimos que o cérebro mantenha suas barreiras nos levando cada dia mais longe do plano espiritual. 

Como Eben, todos nós temos o conhecimento conosco, porém o impedimos de fluir, de se manifestar por medo ou por não saber como fazer da maneira correta. Aquela sensação, muitas vezes incômoda, de que não pertencemos a este mundo é real, pois não pertencemos a este mundo de fato, mas sim, a um Universo de Amor. Temos o compromisso de evoluir, de fazer escolhas, de trilhar nossos caminhos, mas não estamos sós nessa imensidão de mistérios, somos vigiados por seres superiores que aguardam o retorno definitivo de nossa alma para onde tudo começou. 

Nosso Eu verdadeiro é livre, precisamos deixar que ele desabroche como uma flor, mas os cuidados certos, o alimento da alma se faz necessário. Compreender, de fato, quem somos, vai muito além de tomar decisões neste plano, de escolher uma carreira, de ter fama, ganhar dinheiro, conhecer pessoas e se relacionar com elas. Já temos, dentro de nós, certas “fórmulas” que julgamos não conhecer e estamos, nas constantes encarnações, aprimorando-as e tentando colocá-las em prática, não de forma materialista, mas sim no encontro com o Divino, ao qual estamos intimamente ligados. Ascendemos quando nos aproximamos de nosso Eu verdadeiro, pois é o que de fatos somos. Assumimos corpos físicos, mas quem precisa da sabedoria é nossa alma, aquela que está sob a guarda de Deus e é nos pequenos passos que nos aproximamos dessa verdade absoluta. 

Que passos são esses? São os passos do amor que, em sua grandeza é concreto «formam o tecido do reino espiritual. Para acessar esse reino, precisamos nos assemelhar a ele, mesmo enquanto estivermos no reino terreno.» Absolutamente ninguém está só, temos uma família aqui e outra em um universo paralelo, mas não distante se nos permitimos a aproximação. 

No seu caminho de volta, Eben sentiu uma tristeza profunda, originada pela perda maior a que todos nós estamos ligados: a perda do Céu. Depois ele soube que seu retorno foi auxiliado pela oração e pelas mãos das pessoas que o aguardavam neste plano, provando que, todos os universos estão interligados e, tudo o que fizemos aqui, reflete em nosso verdadeiro lar e que, aonde quer que estejamos há amor e proteção. Retornar para este mundo o prendeu novamente às limitações de um corpo físico, porém mudou completamente a sua forma de ver a existência e o autor sentiu a necessidade de repassar sua experiência como uma missão dele nesta vida. 

Vejo que, cada um de nós, mesmo os que não passam por uma experiência indescritível como a do Dr. Eben tem a mesma missão: transmitir as mensagens que, muitas vezes, estão ocultas no coração, porém, antes de tudo, devemos ouvi-las nós mesmos para então compartilha-las. Quem não conhece verdadeiramente o mundo em que habita tem o dever espiritual de se permitir compreendê-lo, deixando que as experiências já vividas retornem na presença da bondade Divina, porém, o que mais acontece é o medo de deixar a mente aberta para esse processo ocorrer, o verdadeiro Eu é oprimido por um mundo que não leva a sério a maior verdade de todas: o amor. «Fomos seduzidos a pensar que a visão científica de mundo está se aproximando rápido da Teoria de Tudo, que parece não deixar muito espaço para a alma, ou o espírito, ou para o céu e Deus. Minha jornada no coma fora desse domínio físico rasteiro e próximo da morada do Criador revelou o abismo imenso entre o nosso conhecimento humano e a assombrosa e inspiradora esfera de Deus.» 

A expansão da consciência, como diz o autor, é inegável. Nossos sentidos vão muito além do que a ciência estuda, pois não somos seres limitados a um corpo físico e é essa consciência que falta no mundo atual. Não somos a única raça, os únicos habitantes deste mundo e dos diversos universos existentes, somos como as partículas que nos constituem: interligados e em partes, ainda inexplorados. Acostumamos-nos com a forma de pensar comum, esquecendo-nos de que somos o lar de uma consciência misteriosa, porém real, e nessa consciência habitam as respostas que a ciência, a religião, a sociedade, a cultura ou qualquer outro meio que buscamos para uma sensação de base sólida de conhecimento, ainda não conseguiu nos dar de forma satisfatória, pois, também nós somos seres de luz que não se contentam com nada que não seja a verdade e a verdade absoluta está dentro de cada um. Temos muitos mundos, muitas vidas, muito amor e muitos membros de nossa família, acreditar que o que existe é apenas o que se vê é um erro que leva a humanidade a viver na escuridão e a deixar de lado a fé que é a ponte para o verdadeiro lar que não está distante, somente em outra frequência, barreira que é transposta quando nos permitimos acreditar na sua existência, como Eben fez para sair das trevas e encontrar a luz. Não precisamos de “provas” de certas manifestações, só nos basta saber que elas existem, pois os mistérios do universo não são compreensíveis em nossa linguagem e muito menos podem ser provados cientificamente, pois o verdadeiro é compreendido pela alma e pela meditação e não pelo nível limitado do que dispomos neste mundo. 

Disse Jesus: "Eu vim a este mundo para julgamento, a fim de que os cegos vejam e os que veem se tornem cegos". João 9:39 – Ele veio para confundir os que se julgavam sábios trazendo aos olhos do homem a verdade absoluta, portanto se permita ver

«A minha experiência fora mais real do que a casa em que eu morava, mais real do que a lenha queimando na lareira.» - Dr. Eben Alexander III