É dever de todo o cidadão zelar pela preservação do meio onde vive, por questões de consciência, ética, saúde, harmonia e inteligência. As pessoas esquecem-se disso, às vezes.
Basta caminhar pelas ruas da cidade em um final de tarde de domingo para deparar-se com muito lixo, infelizmente, fora das lixeiras. O quadro é deprimente. As pessoas passam suas horas de lazer na praça central e não a preservam, não cumprem com seus deveres de cidadãos. Papel, latas, plásticos, garrafas, copos e todo o tipo de entulhos, tudo por tudo, menos no seu devido lugar.
As grandes cidades já pagam caro pelo descaso com o lixo produzido, que contribui muito para os grandes desastres causados quando a chuva vem em grande quantidade, já que os resíduos sólidos entopem os bueiros impedindo a passagem da água, o que causa os alagamentos. Vai ser preciso que isso aconteça para que se comece a levantar do banco em direção a uma lixeira? Será necessário que a água leve a primeira casa para que a população espere chegar até a lixeira mais próxima e só então deposite o lixo?
Para muitos, uma embalagem de bala no chão não é nada, imaginem se todos pensassem assim, o mundo estaria lotado de embalagens de bala. Para outros, folhas e folhas de caderno desperdiçadas em “guerras” de bola de papel não é nada, enganam-se, pois as árvores, mesmo parecendo tão frondosas e resistentes, acabam.
O mais perturbador é que casos como esse, visto em nossa cidade, principalmente na praça central, não ocorre por falta de informação e nem por falta de limpeza ou local adequado para depósito do lixo, mas sim pelo descaso da população, que não zela por seu patrimônio e pelo meio ambiente. O que falta para que a mudança ocorra? Um puxão de orelha? De forma sutil, aqui está!